Venho só aqui aliviar o que me vai na cabeça
Finalmente, habemos computador novo! O que significa que finalmente posso escrever à vontade sem me enganar dezenas de vezes a escrever, como acontecia no telemóvel.
Bem, o que tenho para meter cá para fora é simples e em simultâneo é também complicado: as restrições nos horários de funcionamento das lojas devido à pandemia. Sabemos que isto está a ser difícil para todos mas honestamente quem implementa as restrições parece estar a fazer um teste para ver o que funciona melhor. E isso é só mesmo irritante para quem vê a sua vida mudar semana a semana em função disso, como é o meu caso e o de muitos colegas.
Senão vejamos: ao fim de semana as lojas fecham às 13h, nas vésperas de feriado fecham às 15h e nos feriados voltam a fechar às 13h. Depois não se pode circular entre concelhos, mas só alguns, quer dizer aqueles que têm maior incidência de casos, portanto, quase todos.
O meu horário nas últimas semanas mudou tantas vezes que lhe perdi a conta. Trocaram-me folgas, puseram-me a fazer 9 ou 10 horas dias seguidos para compensar as horas que não foram trabalhadas no fim de semana, puseram-me a fazer tarefas que não são da minha competência para poder fazer as horas de trabalho estipuladas no horário. Enfim.
O curioso disto? Não é por impedirem a circulação entre concelhos que as pessoas deixam de o fazer, não é por limitarem os horários em certos dias que as pessoas pensam melhor e vão noutros, aliás, nunca vi a loja tão apinhada de clientes e na vez de haver mais clientes noutros dias da semana, os clientes aglomeram-se todos na sexta, sábado e domingo, como sempre foi habitual.
Eu compreendo que não é uma situação fácil mas no meio de tudo isto quem mais sofre é o Zé Povinho, as pessoas que têm de trabalhar nestas alturas. Porque o Governo está descansado em casa a fazer ponte nas vésperas de feriados, os patrões trabalham de segunda a sexta em horários fixos. Mas nós estamos na linha da frente a dar tudo, ainda mais do que o normal e sem receber nada em troca.
Quem me dera que isto da pandemia terminasse rápido.