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Brainstorming 2.0

Um blog que é basicamente um consultório de um psicólogo onde se fala de tudo sem restrições ou medos.

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Então como é que se conheceram?

   Inspirada por este post da Simple Girl, decidi escrever sobre o tema das redes sociais de encontros/relacionamentos/engates, o que lhe quiserem chamar. Isto porque foi assim que conheci o meu homem: no Tinder.

   Eu era daquelas pessoas que achava que só criava um perfil nessas redes quem "andava à caça" e não queria nada sério. Então como acabei lá? Simples, uma das minhas melhores amigas inscreveu-me porque os "métodos tradicionais" não estavam a resultar depois de quase um ano solteira. E fez isso numa saída num sábado à noite, o que não recomendo porque àquela hora não apareceu um moço que me fizesse fazer swipe right. Não é que me preocupasse o facto de estar solteira, achei que depois de uma relação de mais de 4 anos que terminou mal tinha direito a passar tempo sozinha e a redescobrir-me, no entanto era a pressão que todas as minhas amigas faziam para me arranjar alguém porque todas elas estavam numa relação.

   Não levei a aventura no Tinder muito a sério mas decidi não eliminar logo o perfil e arriscar. Fiz match com algumas pessoas, falei com alguns rapazes mas nada de mais. Até que eventualmente (talvez duas semanas depois de criar o perfil) fiz match com o meu homem, daquelas probabilidades que é uma num milhão. Depois do match, abriu-se uma janela de conversação... que nenhum de nós usou.

   Então como é que as coisas evoluíram? Bem, ele enviou-me um pedido de amizade no Facebook, começou a seguir-me no Instagram e durante algumas semanas houve uma troca de "gostos" nas fotos de ambas as partes. Até que me cansei e ganhei coragem para lhe enviar uma mensagem no Instagram (o chamado "mandar o barro à parede para ver se cola"). E colou. Começámos a falar todos os dias e passado um mês tivemos o nosso primeiro encontro. Estava super nervosa mas ao contrário do que normalmente acontece no Catfish, ele de facto era tão jeitoso como mostravam as fotos! E a conversa desenrolou-se naturalmente sem (muitos) momentos estranhos. Até descobrimos que uma das minhas colegas de curso era namorada de um amigo dele.

   Passados dois meses depois de começarmos a falar, a relação tornou-se oficial.

   E ainda hoje adoro quando as pessoas nos perguntam como nos conhecemos. Ele fica um bocado envergonhado mas eu até gosto de ver a reacção dos outros quando digo que foi no Tinder. Depois há opiniões e comentários para todos os gostos, inclusive pessoas que dizem que não vai durar, mas há que respeitar. No entanto, quando respondo que já lá vão quase dois anos e meio e já moramos juntos há um ano, normalmente a conversa termina aí.

   Isto tudo para dizer que pouco importa a forma como duas pessoas se conhecem, é muito mais importante o que acontece depois disso. E a prova é que o início da relação com o meu ex-namorado foi digna de filme e terminou pessimamente. Desta vez pode não ter sido o início que esperava, mas até ao momento a história é bastante melhor!

Imagem retirada do site Insider.com

2 comentários

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    Brainstorm 25.07.2020 14:46

    Olá infp! Também tive alguns encontros antes que não deram em nada. Acho que o melhor é não te focares demasiado nisso mas também não fechares portas, é deixar a porta entreaberta caso alguém decente e bem intencionado decida aparecer
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