Choices
Nunca fui de ficar parada. Pelo contrário, enquanto algumas pessoas preferem parar e pensar com calma naquilo que querem, eu sempre fui de fazer, de agir e ao fazer isso posso não descobrir o que quero mas descubro o que não quero, o que para mim é igualmente importante porque ajuda a reduzir opções e a avaliar as escolhas feitas.
Depois de ser obrigada a ficar mais de 3 meses em casa e acabar desempregada, sinto que essa minha faceta está cada vez mais ausente. Quero tomar decisões mas acabo a remoê-las em demasia, ao ponto de por vezes passar tanto tempo que as decisões se fazem sem o meu input. Ou então tomo a decisão num impulso e acabo arrependida no momento a seguir.
Posto isto, tenho de voltar ao meu antigo eu, aquela pessoa que ia à luta, faz, actua e depois logo vê se altera o rumo das coisas ou continua no mesmo caminho. Agora, ficar parada é que não.