Brainstorming pouco brilhante #3
Ontem foi dia de levar o carro à inspecção (e aproveitei e paguei também o IUC, já que tinha de ser pago também este mês). Desta vez o senhor que inspeccionou o carro foi ao pormenor e eu, que sofro bastante ao ver o que fazem ao meu carro, já estava a panicar, a pensar que ele ia chumbar... Mas felizmente ele passou com distinção, desta vez nem implicaram com as ópticas do carro que foram polidas há uns meses e estão super limpinhas (ao contrário do resto do carro).
Mas adiante. Enquanto via o que estavam a fazer ao carro para o testar concluí que neste país se preocupam muito mais com a segurança do automóvel em si do que com a capacidade do condutor. Ou seja, se o carro tem algo mínimo que não esteja dentro das normas, chumba. Mas se o condutor não tem capacidade para conduzir, não há nada que o avalie. Quer dizer, existem as avaliações psicológicas para os condutores profissionais ou acima de certas idades, mas verdade seja dita, quantas vezes não ouvimos falar nas notícias de pessoas mais idosas que entram em contramão numa auto-estrada, por exemplo? Até que ponto essas avaliações são fiáveis?
O estado do próprio automóvel pode pôr em causa a segurança do seu condutor e de todos os outros que andam na estrada. Mas o estado psicológico e cognitivo dos condutores também influencia significativamente a segurança rodoviária e não se dá a devida importância a isso.