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Brainstorming 2.0

Um blog que é basicamente um consultório de um psicólogo onde se fala de tudo sem restrições ou medos.

Brainstorming 2.0

Um blog que é basicamente um consultório de um psicólogo onde se fala de tudo sem restrições ou medos.

Brainstorming pouco brilhante #3

   Ontem foi dia de levar o carro à inspecção (e aproveitei e paguei também o IUC, já que tinha de ser pago também este mês). Desta vez o senhor que inspeccionou o carro foi ao pormenor e eu, que sofro bastante ao ver o que fazem ao meu carro, já estava a panicar, a pensar que ele ia chumbar... Mas felizmente ele passou com distinção, desta vez nem implicaram com as ópticas do carro que foram polidas há uns meses e estão super limpinhas (ao contrário do resto do carro).

   Mas adiante. Enquanto via o que estavam a fazer ao carro para o testar concluí que neste país se preocupam muito mais com a segurança do automóvel em si do que com a capacidade do condutor. Ou seja, se o carro tem algo mínimo que não esteja dentro das normas, chumba. Mas se o condutor não tem capacidade para conduzir, não há nada que o avalie. Quer dizer, existem as avaliações psicológicas para os condutores profissionais ou acima de certas idades, mas verdade seja dita, quantas vezes não ouvimos falar nas notícias de pessoas mais idosas que entram em contramão numa auto-estrada, por exemplo? Até que ponto essas avaliações são fiáveis? 

   O estado do próprio automóvel pode pôr em causa a segurança do seu condutor e de todos os outros que andam na estrada. Mas o estado psicológico e cognitivo dos condutores também influencia significativamente a segurança rodoviária e não se dá a devida importância a isso.

O novo emprego (mas que não é exactamente uma novidade)

   Finalmente deixei o meu emprego antigo e voltei para uma empresa na qual já tinha trabalhado há uns anos atrás. Como eu digo, sei que esta empresa não é perfeita, mas os defeitos já os conheço e sabendo quais são, acabam por não ser muito maus em comparação com o emprego que deixei. 

   Além disso, senti logo no primeiro dia uma diferença gigante em relação ao meu antigo emprego. Senti-me mais à vontade, as colegas, embora não tenham muita experiência, ofereceram-se para me ajudar e ensinar (algo que nunca tive no meu emprego anterior) e o ambiente também é mais descontraído. Como também já tinha trabalhado nesta empresa, ainda me lembrava de alguns procedimentos e isso também facilitou a adaptação. 

    A verdade é que o último mês e meio no meu anterior emprego, passava os meus dias sozinha no trabalho, sem ninguém com quem falar, e com pouco ou nada para fazer, o que significava que as horas custavam imenso a passar. Aqui, no primeiro dia de trabalho, além de ter colegas com quem conversar, tinha imensa coisa para fazer. Se é cansativo? Sim, mas prefiro que assim seja porque me sinto mais produtiva e útil e o tempo passa num instante.

    E o mais importante, aqui não sofro de assédio laboral. Ninguém grita comigo, não me excluem, não me menosprezam. E a paz de espírito é extremamente importante nos dias que correm.