Em primeiro lugar, aparecem-me 5 minutos antes da loja fechar para fazer uma reclamação (gente, se é para reclamar, ide com tempo, não tenho de fazer horas extra para ouvir reclamações das quais nem tenho culpa).
Em segundo lugar, quando começam a desligar as luzes para fechar a loja, questionam "isto fecha a que horas?", eu respondo que actualmente fecha às 20h e então perguntam "e que horas são, já são 20h? É que ainda tenho de ir comprar qualquer coisa para o jantar". É nestas alturas que me apetece responder "estão a desligar as luzes da loja, acha que é por falha de energia ou que é para fechar?".
Ai se eu pudesse responder à letra a alguns clientes...
Não porque não queira mas porque me trocaram os horários pela enésima vez e como a minha sede de voto fica a 40 minutos de caminho, não há forma de conseguir chegar a tempo. Mas revolta e muito.
Podia ter me inscrito para votar antecipadamente mas porque o horário que estava previsto antes era compatível, não o fiz. E agora acontece isto. Logo eu, que sempre disse que a partir dos 18 anos nunca iria faltar a uma eleição porque não quero que os outros decidam por mim e quero ser parte do futuro deste país.
Devia ser como noutros países em que se tem direito a algumas horas no dia da eleição para ir votar. Porque sabem, nem todos folgam ao sábado e domingo. Aliás, o melhor até era adiarem as eleições e ficarmos todos em casa, porque é dando o exemplo que se ensina.
Polémicas sobre não ser um actor negro a dobrar a voz da personagem principal à parte, este é um filme de animação mas é completamente apropriado para adultos. É um filme simples, fácil de compreender, mas com uma mensagem maravilhosa, ainda que todos nós, bem lá no fundo, já saibamos de cor essa mensagem.
Este filme fez-me relembrar bastante o Inside Out, não sei se será dos mesmos autores mas encontrei imensas parecenças entre os dois, a nível da animação, das personagens e das histórias. Gostei mesmo muito e tive de me conter para não chorar no final.
Moral da história: o propósito da vida é vivê-la. Tantas vezes damos por nós anestesiados, presos a rotinas, a sonhos, a objectivos, a empregos, até a pessoas que julgamos ser os mais indicados para nós. Perseguimos a felicidade, todos queremos ser felizes, como se a felicidade fosse algo palpável que se atinge e depois somos felizes o resto das nossas vidas. No entanto não é assim que acontece, devemos almejar ser felizes o maior número de vezes possível, durante o maior tempo possível, criar momentos felizes. Se puderem vejam este filme, é incrível, faz-nos rir e simultaneamente pensar sobre a nossa vida.
Só uma brincadeira para terminar, numa próxima vida quero ser um gato, há lá vida mais feliz que a de um gato deitado ao sol durante um dia inteiro?
O aparelho da Via Verde avariou (porquê, não sei e ninguém explica).
Digamos que os senhores da Via Verde andam a enviar cartas para eu ver a situação mas continuam a cobrar atempadamente todas as viagens que faço nas SCUTS, portanto só lhes dá o trabalhinho de ver a matrícula nas fotos e colocar na conta do identificador associado àquela matrícula. Mas isso já é trbalho a mais. Então todos os meses azucrinam-me a cabeça para ir ao site ver o que se passa. No site diz apenas que há uma anomalia, qual, ninguém sabe e não me parece que haja intenções de explicar. Portanto a solução é alugar/comprar um aparelho novo.
Resumindo: eu continuo a pagar as viagens, eles continuam a cobrá-las mas têm um bocadinho mais de trabalho, então lixam-me a cabeça e obrigam a pagar um identificador novo. Logo, como se não bastasse ter de pagar o carro, o seguro, a inspecção, o imposto de circulação, o combustível e toda a manutenção, ainda tenho de pagar o identificador e as viagens que faço nas SCUTS (ah, e a estrada onde passo tem buracos, estou a pagar para supostamenet passar em estradas em condições mas afinal o dinheiro deve ir para outra prioridade qualquer). E se eventualmente quisesse ir a uma loja da Via Verde tinha de andar uns 70km para ir à loja mais próxima (ou mais, caso não pudesse ir pelas auto-estradas e tivesse de ir por estradas nacionais).
Compreendo que seja muito mais fácil para eles se a solução for simplesmente eu comprar um identificador novo, mas caramba, cansa quando é sempre o Zé Povinho a ser penalizado.
Cada vez mais acho que não vale a pena fazer muitos planos, às vezes parece que a vida goza connosco e sai tudo do avesso. Há coisas que quero fazer, vou tê-las em mente mas manter me aberta ao que possa surgir entretanto. Porque o que seria da vida sem algum elemento de surpresa?